sábado, 17 de janeiro de 2009

A leveza do vento, o silêncio do coração.


Quando eu era criança, eu sempre percebi uma ligação exagerada com minha mãe; apesar das constantes brigas, era a pessoa com quem eu mais me identificava e não tinha problema algum em expressar minhas emoções.Eu também notava um certo sentimentalismo exagerado por minha parte, coisa que sempre me assombrou, pois era como se eu tivesse mais sentimentos vulneráveis e naum conseguia compreender isso..era muito estranho.
Pode soar engraçado, mais eu chorava fácil até com desenhos animados...morria de medo que alguém pudesse descobrir isso ou pior, ver essa situação...seria motivo de piada; e todos nós sabemos como são as crianças: CHORAR É COISA DE MENININHA...talvez isso explique uma porção de coisas.
Na adolescência não foi muito diferente, pois eu não tinha um referencia segura em quem pudesse me espelhar e falar: É ESTA PESSOA QUE QUERO SER QUANDO FICAR MAIOR...pelo contrario, meu pai sempre foi irresponsavel(talvez um espelho do que eu era qdo criança, e que provavelmente viria a me tornar tmb-o famoso medo do espelho-), minha mãe sempre muito ausente, pois estudava e trabalhava muito...tinha época que conseguia ver ela uma vez por mês...visto que meu pai foi sempre muito ausente por não saber direito o que era ser pai(e vai por mim, até hoje ele não sabe)...enfim, as vezes me questiono, se todas as essas situações, naum saum causadoras de todos os problemas ou duvidas atuais.
Hoje eu noto que esses sentimentos aumentaram, e essa sensibilidade q me deixa vulnerável e tão forte(paradoxalmente falando) esta mais aflorada do que nunca, mais dai descobri outras coisas: UM BLOQUEIO...qdo falo com minha mãe ao telefone, eu sempre tenho vontade de rasgar meu coração, dizer tudo que penso, querer que ela faça parte da minha vida por completo, que ela de fato saiba como sou, mais sempre me faltam as palavras quando ficamos frente a frente...isso me incomoda pra caramba, e dai, isso me levou a escrever um texto, sobre como me sentia e sobre o que eu pensava...irei posta-lo:

"Um dia...vc tera q descobrir quem de fato vc é...dai, olho pra mim, com quase 25 anos, fico tentando descobrir quem de fato sou...entaum talvez, essa procura naum aconteça apenas qdo se é adolescente ou qdo se esta almejando uma vaga em uma universidade...É uma procura q continua pelo resto de nossas vidas...talvez, esta seja a equação mais complicada q tentamos resolver na álgebra vital...e o pior...todo mundo é assim...morrem sem de fato saber quem saum..."

2 comentários:

  1. Meu amigo.. as vezes o que escreves me deixa com um pontada de preocupação no coração!
    te quero bem..
    te quero forte!
    E vá com calma nas suas escolhas... as pessoas nunca sabem de fato oq querem... elas não vão descobrir nunca.. e nem podem!
    "descobrir o verdadeiro sentido das coisas, é querer saber demais"... acho que essa frase resume bem tudo isso.
    Conta comigo.. mas conta mesmo.. e conta sempre.
    Te amo nego.
    Beijos.
    .ju.

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  2. Re,

    Tds têm uma história, mas, eu que não te conheço a tanto tempo pra falar mto, lendo isso, agradeço vc não tido alguém pra se espelhar...Tvz por isso vc seja tão autêntico, pq aprendeu na marra a ter uma personalidade só sua... As coisas são como são e nos influênciam pra alguns caminhos... Mas em todos eles há o melhor e pior. Acredito que msm com medos vc sempre tomou o melhor*... pq é autêntico, pq é sincero.. e isso t faz especial. O erro dos homens é viver em função dos outros e não por uma harmonia geral, só sendo autêntico e respeitando ao próximo isso seria possível e, vc é assim! Por isso é bom. E é mto bom temer, pq temendo a gente tem um impulso pra vencer isso... e é o que nos torna corajosos! Sobre o fato de querer falar, às vzs... em alguns assuntos, creio que cada um precise só de si msm... e, realmente, é mto difícil saber quem a gente é, mas acho que a gente é aquilo que a gente pensa e pratica! Mais o que pratica do que pensa, pq vivemos em um meio social e nossa relação com o próximo nos define mais do que qdo nós simplesmente pensamos, mas não fazemos como pensamos... veja esse meu post: http://lavicentini.blogspot.com/2008/07/sou-quem.html

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